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Novo ano, novas experiências, novas reflexões!

Novo ano, novas experiências, novas reflexões!

365 dias. O ano de 2016 nos brindou com 365 dias para aprender, conviver, rever conceitos, aproveitar as alegrias, refletir, tentar compreender as tristezas, fazer, refazer, enfim, foi um ano vivo! Quando estamos diante de mais um ano, como ocorre agora, uma nova oportunidade se apresenta: a de escolher como poderemos viver mais um ano de vida.  A questão é se saberemos aproveitá-la ou não?

Surgirão em 2017, certamente, oportunidades de aprender alguma coisa nova, de cultivar uma nova amizade, de fazer uma atividade física, de conhecer um lugar bonito, de dar chance para um novo amor, de tomar decisões importantes …

Quando o assunto é alimentação saudável as oportunidades poderão ser inúmeras. Muitos de nós já praticamos uma boa alimentação. Já entendemos o valor das frutas, das hortaliças e dos grãos integrais. Já incorporamos a água como fonte de hidratação constante do corpo; já percebemos a importância de alimentar com espaços de tempo menores entre as refeições; já começamos a ler os rótulos para saber o que de fato se está ingerindo e muitas outras coisas.

Dia desses li uma frase que me chamou atenção: “Passe mais tempo com pessoas que te fazem sentir bem”.  Refleti sobre ela durante um tempo. Qual a vantagem de ficar mais tempo com uma pessoa que me faz sentir bem? Inúmeras vantagens: vou me sentir feliz, estimulado, vou conversar sobre assuntos interessantes com essa pessoa, vou fazer planos, vou querer ficar perto e muito mais.

A partir desse raciocínio, criei uma frase, imitando a que eu havia lido: “Passe mais tempo com alimentos e atividades que te fazem sentir bem”. E por quê? Simplesmente pelos mesmos motivos de ficar próximo a pessoas que me fazem bem. Alimentando-me com o que me faz bem vou ter saúde, boa disposição, vou me sentir feliz, motivado, vou buscar as melhores refeições em prol do meu bem-estar, vou ficar grata às minhas escolhas, vou adoecer menos, vou me sentir mais bonito, vou trabalhar melhor, enfrentar as lutas com mais energia, etc. etc. etc..

Se o ano novo te convidasse a experimentar novos alimentos em prol de mais saúde, você aceitaria? Folhas que ainda não experimentou, sementes e oleaginosas que nunca provou, farinhas não convencionais que podem se transformar em bolos mais saudáveis, chás, sucos, tantas maravilhas que a natureza coloca à nossa disposição.

Deixamos aqui uma dica: tente variar a sua alimentação. Experimente. Faça refeições cada vez mais coloridas. Se isso é um desafio para você ou até mesmo um sacrifício, comece aos poucos. Se ainda utiliza apenas a farinha de trigo branca, tente mudar para a integral. Se salada é sinônimo de alface com tomate, teste uma acelga, pepino e cenoura. Se grão-de-bico nunca fez parte da sua lista de supermercado, faça a experiência de comprar e de surpreender-se com um novo sabor. E se você é simplesmente alucinado por doces, chocolate e tudo que tem açúcar branco, aos poucos, vá se presenteando, com açúcar mascavo, açúcar de coco e um chocolate 60, 70% cacau. Não vai ser de uma vez, mas nada acontece de repente, tudo obedece a processos, lentamente, de modo gradual. Mas se disponha a tentar!

O prazer que o sabor de um alimento pode dar, tem que ser proporcional ao bem que ele pode oferecer ao seu organismo. O que isso quer dizer? Muitas vezes, pelo prazer momentâneo de sentir o sabor, nos breves instantes que determinado alimento ficará na boca, as vezes segundos, podemos colocar o organismo inteiro em um estressante trabalho. Poderão serão horas, dias e a vida toda para “se livrar” daquele que foi apenas um instante de “prazer”. Alguns podem dizer: “Mas a vida é muito curta. E eu não vou me privar de comer e beber o que eu bem entender”. Sem dúvida é uma escolha. Uma opção.

Vida curta ou longa? Com saúde? Tomando remédios? Com dependência ou independência? É importante que cada um defina o que quer para sua vida, para sua saúde, para seu futuro. Viver 70, 80, 90 anos tem sido mais comum, ou seja, a nossa expectativa de vida tem se ampliado. Mas a longevidade tem a ver muito mais com a qualidade com que se quer viver do que com o número de anos que se vai chegar. Quem gosta da vida, quer viver e viver bem. E se todos vamos morrer, certamente, morrer saudável, fará muita diferença. Que neste novo ano que se inicia, possamos nos presentear com bons alimentos, com hábitos saudáveis e com muita consciência de onde e de que forma queremos chegar aos 70, 80, 90 anos!

Marise Alencar é pedagoga, mestre em educação, culinarista e proprietária da Seletiva.

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